quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

6 - Lula na mira de Moro
O Jornal de todos Brasis
Lula na mira de Moro
sab, 24/10/2015 - 19:23
Enviado por Franklin Caetano de Freitas
Da Rede Brasil Atual
Golpe judicial avança: Lula é o alvo do juiz de camisas negras
Por Rodrigo Viana


Ao negar habeas corpus a dono da Odebrecht, STF mostra que tem medo de Moro. Nessa toada, aguarde para breve prisão do filho de Lula, com que o juiz pretende humilhar o ex-presidente
Blog Escrevinhador – O retorno de Henrique Pizzolato ao Brasil, o bloqueio das contas de Eduardo Cunha na Suíça e a nova convocação da seleção de Dunga acabaram por deixar em segundo plano um fato que pode ser decisivo para o desfecho da crise política no Brasil: o STF negou habeas corpus que pedia a liberação de Marcelo Odebrecht, dono de empreiteira preso há quatro meses pelo juiz das camisas negras – Sérgio Moro.
Advogados que acompanham de perto a Operação Lava Jato observam a decisão como a senha que Moro esperava: ele agora começará a mover as peças em direção do rei no tabuleiro. Moro quer Lula preso. Sempre quis. Ou, na pior das hipóteses (para Moro), Lula estará solto, mas desmoralizado.
Na narrativa megalomaníaca estabelecida pelo juiz das camisas negras, Lula seria o Bettino Craxi brasileiro. Craxi era o líder do Partido Socialista Italiano, e se tornou o grande alvo da operação Mãos Limpas.
Moro vai testando as jogadas no tabuleiro. Se o STF o desautorizasse, expedindo habeas corpus para presos de primeira grandeza (como é o caso de Odebrecht), o juiz talvez não se arriscasse agora a chegar até Lula. Mas o STF parece temer Moro. Foi essa a senha emitida.
“Com a decisão de Teori, aguarde para a semana que vem, ou no mais tardar a outra, a prisão do empresário Bunlai e também do filho de Lula”, diz ao blogueiro um advogado que atua na defesa de empresários atingidos pela fúria de Moro.
O blogueiro, a princípio, duvida da tese do advogado: “Moro vai prender o filho, você acha?”
“Sim, vai prender o filho, pois tem medo da reação de prender o pai. A estratégia é maquiavélica: esvazia o argumento de que é uma prisão política, arrasa o Lula e ainda o desmoraliza”, diz o advogado, que em outros momentos trouxe a este blogueiro análises certeiras, sempre baseadas em fatos e não em desejos dele (leia aqui outro texto que teve como fonte o mesmo advogado).
Moro estaria nesse momento tomando o pulso do STF. Lembremos que, no passado recente, o ministro Gilmar Mendes desautorizou o juiz de primeiro grau Fausto de Sanctis, relaxando por duas vezes a prisão do banqueiro Daniel Dantas. Sanctis, depois, foi triturado pela máquina midiática aliada a Gilmar Mendes.
Moro sabe que não corre o mesmo risco, mas era preciso saber até onde vai a coragem de Teori e de outros ministros do Supremo. Pelo visto, não vai até o ponto de desautorizar de maneira enfática o poderosojuiz de Curitiba.
De onde vem o poder de Moro? Certamente, não é apenas o poder comum de que se investe um juiz de primeiro grau. Sobre o julgador das camisas negras, há muitas teorias. Há quem o veja como um ser dotado de mentalidade salvacionista e algo messiânica (“tenho a missão de combater a corrupção”); outros o percebem como emissário de um poder maior, quiçá instalado até fora do país.
O que não se pode negar é que há uma “operação de inteligência”, procurando casar as decisões judiciais, com a pauta midiática e as manifestações de rua.
Não é à toa que o boneco inflável de Lula ganhou as ruas nos últimos meses. Trata-se de operação casada, calculada milimetricamente.
Não foi Moro que inflou os bonecos, dirão alguns. Mas basta seguir a articulação que une a Globo, Moro e estranhos personagens (como o jovem Chequer, formado nos Estados Unidos) para o centro das articulações golpistas: logo se vislumbrará que o juiz é parte de uma articulação mais ampla.
Moro sabe que o caminho para chegar a Lula passa pelo empresário Bunlai. Este não leva diretamente ao ex-presidente, mas pode mover as peças – primeiramente – em direção à família do líder petista.
“Pessoalmente, isso quebraria mais o Lula do que se fosse ele mesmo preso“, diz o advogado, que revela também: “vários (empresários e advogados) me dizem que a pergunta sobre ele (Bunlai) tem surgido para todos que estão negociando delação premiada". É a forma de se chegar ao filho de Lula. Por enquanto, há apenas manchetes sem substância, mas vai-se estabelecendo a narrativa. As decisões de Moro dependem dessa narrativa – externa aos autos.
O cenário se parece muito com 1954, quando Carlos Lacerda tratava o filho de Vargas como “o filho rico do pai dos pobres”. Nem isso mudou na sintaxe dos que se opõem ao trabalhismo e pregam o golpe.
A UDN ameaçava levar o filho de Vargas preso ao Galeão – onde a Aeronáutica conduzia seus inquéritos, como se fosse um estado paralelo. O presidente reagiu, com o suicídio.
O Galeão de 2015 fica em Curitiba. O juiz das camisas negras tem como objetivo final um líder que talvez não possua a dimensão trágica de Vargas. Mas que lutará até o último momento.
O que se percebe é que nos últimos dias o golpe parlamentar parece ter minguado, enquanto o golpe pela via judicial ganha força – de forma discreta. Por isso mesmo, pode ter muito mais impacto.
Lembremos que foi Lula quem articulou a reação que pôs o governo Dilma de novo em pé. Se Lula for alvejado, ainda que indiretamente, através do filho, todo o campo que se mantem de forma frágil em torno de Dilma, ficará mais vulnerável.
O jogo não está jogado, mas as peças se movem em direção ao rei.


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domingo, 10 de janeiro de 2016

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

ÀGUA ALCALINA LIMPA O INTESTINO,

Intestino Preso

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Coronel diz que Brasil está prestes a viver guerra civil inevitável, cul...

NOTÍCIA DE GUERRA CIVIL EM CURITIBA NÃO É BOA! ELES JÁ ESTÃO PREPARADOS!

05/01/16 - Já é ruína
José Casado - O Globo - 05/01/16
Numa noite de outubro, dois anos atrás, ela convocou uma cadeia nacional de rádio e televisão para comunicar: “Passamos a garantir, para o futuro, uma massa de recursos jamais imaginada para a Educação e para a Saúde.”Enlevada num tom de realismo mágico, anunciou a alquimia: “A fabulosa riqueza que jazia nas profundezas dos nossos mares, agora descoberta, começa a despertar. Desperta trazendo mais recursos, mais emprego, mais tecnologia, mais soberania e, sobretudo, mais futuro para o Brasil.”

Arrematou, com esmero ilusionista: “Começamos a transformar uma riqueza finita, que é o petróleo, em um tesouro indestrutível, que é a Educação de alta qualidade. Estamos transformando o pré-sal no nosso passaporte para uma sociedade mais justa.”
Para gerenciar a riqueza submersa a mais de quatro mil metros no Atlântico, Dilma Rousseff criou a estatal Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A.(PPSA). Deu-lhe amplos poderes para defender os interesses da União, o que inclui a gestão dos contratos de partilha, controle dos custos e das operações de exploração e produção de todo petróleo extraído da camada pré-sal.
Não é pouco. A combalida Petrobras, que nesses campos já produz mais de um milhão de barris, planeja concentrar investimentos numa área de tamanho equivalente a 150 mil campos de futebol, a 170 quilômetros de distância do litoral do Estado do Rio. Libra, como é conhecida nos mapas marítimos, é uma das maiores áreas do planeta reservada à exploração de petróleo. Foi leiloada a uma sociedade composta pela Petrobras, a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as chinesas CNPC e CNOOC.
Dilma continua com o seu discurso surrealista, com toques de absolutismo groucho-marxista: “Eu represento a soberania nacional, do pré-sal, a defesa dos 30%, a defesa do conteúdo nacional... Esse golpe (o processo de impeachment) não é contra mim, é contra o que eu represento, contra a soberania, contra o modelo de partilha do pré-sal”— disse semanas atrás a uma plateia de sindicalistas aliados do governo.
Longe do espelho d’água do Palácio do Planalto, sobram certezas sobre o desgoverno na condução dos negócios do pré-sal. A empresa estatal (PPSA) criada para recolher a “massa de recursos jamais imaginada” para Saúde e Educação mal começou e já está sucateada.
Tem 15 empregados, acumula prejuízos e patrimônio líquido negativo. Sem dinheiro, atravessou 2015 sobrevivendo da caridade privada. Fornecedores cederam-lhe licenças temporárias gratuitas de software.
Perplexos, auditores do Tribunal de Contas da União registraram: “Há sérios riscos de se comprometer ou até inviabilizar a realização de importantes tarefas técnicas, tais como: a) interpretação sísmica e modelagem geológica; b) construção de modelos estáticos e dinâmicos para simulação de fluxo em reservatórios petrolíferos; c) análise de dados de perfuração de poços e de desempenho petrofísica; d) testes de modelagem de escoamento.”
É real a ameaça aos resultados econômicos para a União, adverte o tribunal.
Com 28 meses de existência, a estatal do pré-sal pode ser vista como novo símbolo do governo Dilma. Parecia que ainda era construção, mas já é ruína.

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sábado, 2 de janeiro de 2016

IMPLANTAÇÃO DO SOCIALISMO NO BRASIL - 1ª TENTETIVA

03/01/16 - Implantação do socialismo no Brasil - 1ª tentativa
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha PaivaPrimeiro de 4 artigos para comentar as 4 tentativas de implantação do socialismo no Brasil.De 1935 até 1978, o Brasil sofreu três tentativas de imposição do regime socialista, antessala do propósito final dessas revoluções: o comunismo - sociedade sem classes e sem Estado. Foram movimentos de concepção marxista, cujos primeiros passos seriam a conquista do poder e a implantação de uma ditadura democrática. Ou seja, um governo ditatorial, formado por uma frente popular constituída pelo proletariado, campesinato, militares, estudantes, intelectuais e burguesia nacionalista. Seus objetivos seriam a destruição do Estado burguês e a imposição da ditadura do proletariado (partido único), a fim de implantar o regime socialista.

Hoje, está em andamento a quarta tentativa, dessa vez pautada nos ensinamentos de Antônio Gramsci, que propõe controlar primeiro a sociedade para, só depois, tomar o poder e destruir o Estado burguês.As formas de tomada do poder, embora possam ser mescladas, enfatizam ora a revolução violenta, ora a via pacífica. No Brasil, a primeira tentativa (1935) foi pela revolução violenta, modelo bolchevista-leninista, por meio de uma insurreição armada. A segunda usou a via pacífica, modelo pós Stalin empregado pela URSS na linha da coexistência pacífica com as potências democráticas, implantada por Khrushchov em 1956 e cujo desenlace, no Brasil, ocorreu em 1964. A terceira tentativa (1960-1978) adotou a revolução violenta, por meio da luta armada prolongada de modelo maoísta ou uma de suas variações. A quarta tentativa é liderada pelo PT e orientada pelo Foro de São Paulo, seguindo a linha gramcista de revolução pacífica e gradual.
O trabalho de massa é estratégia comum a todas as formas de tomada do poder. Suas finalidades são: incutir a ideologia; reeducar, organizar e liderar a sociedade; promover a descrença nos valores morais e cívicos tradicionais e no regime em vigor; influir no governo e no sistema jurídico; enfraquecer as defesas do Estado; e controlar sua administração, tudo visando preparar ou anestesiar a sociedade para o novo regime. Da mesma forma, o excesso de liberdades e direitos, agravado por um mínimo de responsabilidades e deveres, é vantajoso ao movimento revolucionário, antes de tomar o poder, pois quanto menor a autoridade do Estado e mais grave o cenário de indisciplina e agitação, ou seja, quanto mais débil a democracia, melhor para o êxito da revolução.
No Brasil, a primeira tentativa teve origem com a criação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1922, que se filiou à Internacional Comunista (IC) de 1919, após aceitar suas 21 condições de adesão. Dentre elas, pasme o leitor, constava que os partidos filiados deveriam: promover a propaganda e agitação entre as tropas; denunciar o social-patriotismo e o social-pacifismo; e obedecer às decisões do Congresso e do Comitê Executivo da IC. Portanto, o PCB, nascido oficialmente com o nome de Seção Brasileira da Internacional Comunista (1922-1934), era submisso ao Partido Comunista da URSS (PCUS). Essa subserviência e internacionalismo afastaram o PCB das classes de maior peso político, bem como das Forças Armadas, para quem patriotismo e paz social sempre foram e serão cláusulas pétreas.
Nos anos 1920, o cenário nacional era marcado por intensa atuação de lideranças civis e jovens militares (Tenentes), que pleiteavam profundas reformas na ordem política, econômica e social do País. Queriam a modernização, industrialização e ascensão de novas lideranças para substituir ou limitar o espaço político monopolizado pela antiga oligarquia agrária. As disputas não tinham cunho ideológico e, por isso, foram negligenciadas pelo PCB, perdendo a oportunidade de ocupar espaços que fizeram falta à insurreição em preparo.
A IC cooptou Luiz Carlos Prestes, pois precisava de um nome de projeção nacional na liderança da insurreição armada. Em 1931, ele foi para Moscou onde ficou até 1935, estudando a doutrina e se preparando para conduzir a revolta que ficaria conhecida como Intentona Comunista. Regressou ao Brasil em abril de 1935 para assumir a direção do PCB, onde já atuava, desde 1934, um experiente grupo de agitadores e espiões estrangeiros enviados pela IC.
Em fevereiro de 1935, fora criada a Aliança Nacional Libertadora (ANL), cumprindo diretriz da IC de formar uma frente popular democrática com operários, intelectuais, estudantes e militares, mas sem o campesinato, pois a realidade nacional dificultava sua participação no movimento. Em 5 de julho, a ANL lançou um Manifesto Revolucionário com as bases de um governo popular nacionalista revolucionário e a convocação do povo à luta para derrubar Getúlio, acusado de fascista e subordinado ao imperialismo. A ideologia marxista-leninista da ANL ficava evidente no Manifesto ao se compararem o seu lema “pão, terra e liberdade” e o seu encerramento “todo o poder para a ANL” com os congêneres da revolução bolchevista russa de 1917: “pão, paz e terra” e “todo o poder aos soviets”. Em consequência, Getúlio declarou a Aliança ilegal e vários membros não marxistas a abandonaram, comprometendo o seu fantasioso perfil de frente popular e democrática.
Ainda assim, a insurreição armada foi aprovada no VII Congresso da IC, em Moscou que, sem conhecer a realidade nacional e falhando na avaliação da força político-miltar da ANL, impôs a um PCB eternamente submisso, desligado da realidade brasileira e sem penetração popular a revolução violenta para a tomada do poder. Foi uma imitação bizarra da revolução bolchevista russa, com um resultado desastroso, pois não houve adesão popular nem militar. As violências praticadas em Natal, Recife e no Rio de Janeiro criaram um forte antagonismo ao movimento comunista no País, que ainda perdurava no final do século passado.
Porém, o comunismo é um vírus difícil de extirpar e, em 1964, houve a segunda tentativa de tomada do poder, dessa vez, pela via pacífica.
A terceira tentativa - luta armada nos anos 1960 e 1970 - foi realizada por cerca de 30 grupos armados autônomos e sem um comando central, portanto, sem políticas e estratégias unificadas para implantar o regime socialista, caso tomassem o poder.
Referência dessa pesquisa: AUGUSTO, Agnaldo Del Nero (coordenador); e MACIEL, Lício e NASCIMENTO, José Conegundes do (organizadores). ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder (Parte 1). São Paulo: Ed Schoba, 2012.
As Internacionais Socialistas, resumidamente, eram congressos que reuniam as correntes de esquerda de vários países para definir diretrizes de expansão mundial do movimento socialista. Foram realizadas em 1864, 1889, 1919, 1921 e 1938. A de 1919 foi denominada Internacional Comunista ou Kommunistische Internationale (KOMINTERN) e determinou a reunião dos partidos comunistas de todo o mundo para a luta de implantação do comunismo, subordinando-os ao Partido Comunista da União Soviética.
CARONE, Edgard. A Internacional Comunista e as 21 condições. Publicado em 2003. (www.proletariosmarxistas.com/docs/Publicaco…). Acesso em 18-12-2015.

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